Lipoprotein(a) and apolipoprotein profile of patients submitted to heart transplantation

Forty-three Caucasian heart transplantation (HT) patients were evaluated in a late evolutional phase (27 mais ou menos 20 months, median 24 months). They were on a stable immunosuppressive triple drug regime and were compared with 45 controls (NL). Lipoprotein(a) [Lp(a)], apolipoprotein (apo) AI, B (n=27) and total cholesterol (TC) and tryglicerides (TG) (n=43) were determined after a 14 hour fast. None of the patients had uremia or nephrotic syndrome, uncontrolled diabetes mellitus or other situation known to increased Lp(a) levels. They were not under hypolipidemic drugs. According to the results of serial coronary angiography, HT patients were further divided in two groups: GCD (n=9) and NGCD (n=19) respectively with or without graft coronary disease. Apo AI and Lp(a) were higher in HT patients than in NL, 1.7 mais ou menos 0,3 vs. 1.1 mais ou menos 0,4 g/l respectively, p<0,0001, and medians (25-75 percentiles) 26 (13.4-60.4) vs. 15 (2.4-33.4) mg/dl, p=0.026.TC, TG and apo B were similar in both groups. There were no differences on the lipid profile of both GCD and NGCD patients. These results suggest that Lp(a) is increased in HT, contrarily to early reports that this lipoprotein may be reduced in HT

Lipoproteína (a), apoliproteínas e perfil lipídico em fase tardia após o transplante cardíaco / Lipoprotein (a), apolipoproteins and the lipid profile late after heart transplantation

Objetivo - Avaliar se a lipoproteína (a) [Lp(a)], apolipoproteína (apo) A1, apo B e perfil lipídico plasmático (PL) diferem os pacientes transplantados (TC) dos portadores de doença arterial coronariana (DAC) e os sem DAC (NL) e se o PL evidencia pacientes com doença coronariana do transplante (DCT). Métodos - Foram estudados 170 pacientes divididos em 3 grupos: I) TC [n= 43, 46 + ou - 15 anos, 24 meses (mediana) após o transplante], 28 submetidos a angiografia coronariana serial após o 1§ ano de cirurgia [subgrupos com DCT (n=9) e sem DCT (NDCT) (n=19)]; II) DAC (n=72, 48 + ou - 6 anos); III) NL (n=45, 50 + ou - 6 anos). Resultados - O grupo TC apresentou níveis maiores de apo A1 que DAC e NL [(1,5 + ou - 0,5 vs 1,2 + ou - 0,05 vs 1,1 + ou - 0,06 g/l, p<0,05). A apo B foi maior no DAC que TC e NL (1,5 + ou - 0,05 vs 1,2 + ou - 0,7 vs 1,3 + ou - 0,09 g/l p<0,05). A Lp(a) tendeu a ser maior em TC e DAC que NL [25 (2-97), 24(1-130) e 15 (1-100)mg/dl, p=0,05)]. Quando avaliados pareadamente vs os NL a Lp(a) foi maior nos TC e DAC (p=0,019 e 0,03). O PL näo diferiu entre DCT e NDCT. Conclusäo - Aumentos da Lp(a) após o transplante poderiam estar relacionados a elevada prevalência de DCT. O PL näo discriminou a DCT